Assembléia de Deus Missão Brasil: ANGELOLOGIA, A DOUTRINA DOS ANJOS

sábado, 22 de abril de 2017

ANGELOLOGIA, A DOUTRINA DOS ANJOS

ANGELOLOGIA, A DOUTRINA DOS ANJOS

ANGELOLOGIA, A DOUTRINA DOS ANJOS
Angelologia é uma justa posição de duas palavras gregas Angellos; tradução Anjos e Logia tradução Estudo, dissertação. Portanto, Angelologia significa estudo dos anjos.
Teologicamente Angelologia se constitui, uma doutrina  específica dentro do contexto daquilo que  denominamos  de Teologia Sistemática, a qual se ocupa em estudar a existência, as características, natureza moral e atividades dos anjos.
Como já foi dito e repito Angelologia é o estudo dos anjos. Hoje em dia existem muitos pontos de vista sobre os anjos que não se alinham com a Bíblia. Alguns acreditam que os anjos são seres humanos que morreram. Outros acreditam que os anjos são fontes impessoais de poder. Outros ainda negam a existência de anjos inteiramente. A bíblia discorda plenamente destas ideias, nós através da Angelologia iremos corrigir essas falsas crenças. Afinal, a Angelologia nos ensina o que a Bíblia diz sobre os anjos. É um estudo de como os anjos se relacionam com a humanidade e servem os propósitos de Deus.
A angelologia é uma das mais difíceis doutrinas encontradas nas Escrituras Sagradas. E por sua dificuldade tende a ser por muitos negligenciada. Contudo, dada sua importância devemos dar a este assunto valor, pois anjos são ministros da providência de Deus.
A palavra de Deus é a única fonte de informação que merece confiança, e que possui respostas para estas perguntas. Ela deixa claro que há outra classe de seres superiores ao homem. Esses seres habitam nos céus e formam os exércitos celestiais, a inumerável companhia dos servos invisíveis de Deus. Esses são os anjos de Deus, os quais estão sujeitos ao governo divino, e o importante papel que têm desempenhado na história da humanidade torna-os merecedores de referência especial. Existem também aqueles, pertencentes a mesma classe de seres, que anteriormente foram servos de Deus mas que agora se encontram em atitude de rebelião contra seu governo.
A doutrina dos anjos segue logicamente a doutrina de Deus, pois os anjos são como já dissemos os ministros da providência de Deus. Essa doutrina permite-nos conhecer a origem, existência, natureza, queda, classificação, obra e destino dos anjos.
Os Anjos não são humanamente visíveis, cremos na veracidade da sua existência e cremos em tudo quanto a Bíblia afirma a seu respeito. Há um processo ordenado na história da criação que apresenta-se em três fases distintas como segue:
A criação das coisas espirituais e a origem dos anjos
A época de sua criação não é indicada com precisão em parte alguma, mas é provável que tenha se dado juntamente com a criação dos céus (Gn 1:1 ). Pode ser que tenham sido criados por Deus imediatamente após a criação dos céus e antes da criação da terra, pois de acordo com Jó 38:4-7, rejubilavam todos os filhos de Deus quando Ele lançava os fundamentos da terra. Que os anjos não existem desde a eternidade é mostrado pelos versículos que falam de sua criação ( Ne 9:6 , Sl 148:2,5; Cl 1:16 ). Embora não seja citado número definido na Bíblia, acredita-se que a quantidade de anjos é muito grande ( Dn 7:10; Mt 26:53; Hb 12:22 ).
Jó 38:1 - 7 Deus ao responder para Jó, que, quando os anjos foram criados nem o mundo material havia sido criado.
A criação das coisas materiais.
A criação material abrange todo o universo onde sua extensão nos dá uma visão da grandeza de Deus.
A criação da vida sobre a terra.
Deus formou o homem com uma vida material em combinação com o imaterial. Os anjos são apenas seres espirituais e os homens são seres espirituais e materiais.
O termo Anjo
A palavra portuguesa anjo possui origem no latim angelus ,  que por sua vez deriva-se do grego angelos . No idioma hebraico, temos malak . Seu significado básico é "mensageiro" designando  a idéia de ofício de mensageiro.
O grego clássico emprega o termo angelos para o mensageiro, o embaixador em assuntos humanos, que fala e age no lugar daquele que o enviou.
No AT, onde o termo malak ocorre 108 vezes, os  anjos aparecem  como seres celestiais, membros da corte de Yahweh,  que servem e louvam a Ele (Ne 9:6; Jó 1:6), são espíritos ministradores  (1Rs  19:5),  transmitem a vontade de  Deus  (Dn  8:16,17)), obedecem a vontade de Deus (Sl 103:20), executam os propósitos de Deus  (Nm  22:22), e celebram os louvores de Deus  (Jó  38:7;  Sl 148:2).
No NT, onde a palavra angelos aparece por 175 vezes, os anjos aparecem como representativos do mundo celestial e  mensageiros  de  Deus. Funções semelhantes às do AT são  atribuídas  a eles,  tais como: servem e louvam a Cristo (Fp 2:9-11;  Hb  1:6), são  espíritos ministradores (Lc 16:22; At 12:7-11;  Hb  1:7,14), transmitem a vontade de Cristo (Mt 2:13,20; At 8:26), obedecem  a vontade  dEle (Mt 6:10), executam os Seus propósitos  (Mt  13:39-42), e celebram os louvores de Cristo (Lc 2:13,14). Ali, os anjos estão  vinculados a eventos especiais, tais como: a concepção  de Cristo (Mt 1:20,21), Seu nascimento (Lc 2:10-12), Sua  ressurreição (Mt 28:5,7) e Sua ascensão e Segunda Vinda (At 1:11).
Em ambos os testamentos o termo " ANGELLOS" tem o significado de MENSAGEIROS DE DEUS.
Nomes aplicados aos Anjos
O termo anjo aplica-se a todas as ordens dos espíritos criados por Deus (Hb 1.14). Existem muitas outras citações similares com outros apelativos que expressam o mesmo significado.
O termo Anjo expressa todo ser celestial criado por Deus.
Gênesis 3:24 - Querubim
Gênesis 18:2 - Varão
Josué 5:13 - 15 - Príncipes
Isaías 6:2 - Serafim
Jó 1: 6 - Filhos de Deus
Salmos 104:4 - Ministros
Efésios 1: 20-21 - Principados Potestades Domínios
Hebreus 1:14 - Espíritos Ministradores
Judas 9 - Arcanjo
Os anjos são reais.
Eles exercem atividades importantes no mundo espiritual, mas não são independente nessas atividades, pois as fazem dentro dos limites a que foram criados.
A Bíblia fala da manifestação dos anjos na obra da criação do mundo físico (Jó 38.6,7). Eles estavam presentes quando Moisés recebeu de Deus as tábuas da Lei (Hb.2.2);
No nascimento de Jesus (Lc 2.13); Na ressurreição de Cristo (Mt 28.2; Lc 24.4,5); na ascensão de Cristo (At l.10). Quando foram servir ao Senhor Jesus no deserto da tentação (Mt 4.11).
Sua manifestação é incorpórea; eles são seres espirituais e morais. A realidade dos anjos se comprova mediante os atributos de personalidade que eles demonstram falando, pensando, sentindo e decidindo.
Entretanto, os demônios, que são anjos caídos da graça de Deus, tomam para se incorporarem corpos de pessoas vivas ou de animais, e por essas possessões materiais, se manifestam. Os anjos de Deus não tomam outros corpos para se manifestarem, mas tomam formas de pessoas humanas visíveis para se fazerem manifestos. (I Cor. 15:40 - 44)
Anjos não são meros espíritos sem corpos. Como podemos saber através da declaração do Nosso Senhor de que os filhos da ressurreição serão iguais aos Anjos.
São revestidos de corpos espirituais tais como os que nos são prometidos se formos havidos por dignos de alcançar a ressurreição (Fil. 3:21). O corpo espiritual corresponde ás necessidades da vida espiritual. No arrebatamento o nosso corpo não será o mesmo corpo terreno e corrupto mas espiritual que participará da natureza espiritual.
Existem anjos bons e maus.
Na criação original dos anjos, não houve essa classificação entre bons e maus. A Bíblia declara que os anjos foram criados no mesmo nível de justiça bondade e santidade (2 Pe 2.4; Jd 5).
O que define entre bons e maus é o fato de que foram criados como seres morais com livre-arbítrio, e daí, a liberdade de escolha consciente entre o bem e o mal. A queda de Lúcifer deve-se a esta condição moral dos anjos (Is 14.12-16;Ez 28.12-19).
A Bíblia fala acerca dos anjos que pecaram contra o Criador e não guardaram a sua dignidade (2 Pe 2.4; Jd 6; Jó 4.18-21). Aos anjos que não pecaram e não seguiram a Lúcifer, Deus os exaltou e os confirmou em sua posição celestial e para sempre estarão na sua presença, contemplando e executando a vontade do Criador (1 Tm 5.21; Mt 18.10).
A habitação dos anjos.
Ao estudarmos as várias classes angelicais, entendemos que estas são distintas por várias atividades e se manifestam no vastíssimo espaço das "regiões celestiais". A Bíblia declara ainda que os anjos de Deus são organizados em milícias espirituais que povoam os céus e são distribuídos em distintas ordens e graus (Lc 2.13; Mt 26.53). Trata-se, portanto, de uma habitação numa dimensão celestial.
O número de anjos.
A quantidade existente de anjos é única e incontável, porque desde que foram criados não foram aumentados nem diminuídos. Eles não procriam e foram criados de uma vez pelo poder da Palavra de Deus. (Marcos 12:25)
O propósito do sexo é a reprodução do ser humano, essa necessidade não existe no meio celestial, portanto são assexuados ou seja não possuem sexo.
A Bíblia utiliza expressões variadas para designar "milhares de milhares ", "multidão dos exércitos celestiais ", "muitos milhares de anjos" (Ap 5.11; Dn 7.10; Dt 33.2; Hb 12.22; Lc 2.13). É impossível determinar o número de anjos porque é incontável e é o mesmo número em todos os tempos, desde que foram criados (Sl 148.2-5).
Eles foram criados em multidões que ultrapassam nossa imaginação.
Os Anjos são filhos de Deus numa condição original, visto que Deus os criou. (Col. 1:16)
Esta passagem nos traz informações de que há no mundo invisível grande variedade de seres celestiais, da qual nosso mundo visível é uma pálida reprodução, ou seja Deus não criou somente uma classe de Anjo.
A natureza geral dos Anjos
Os anjos são criaturas.
No princípio de todas as coisas, antes da criação do mundo físico, Deus criou os anjos. A expressão "exército do céu", dependendo do contexto, pode ter duas interpretações. Em Gênesis 2.1, Salmos 33.6 e Neemias 9.6, refere-se aos anjos.
É impossível fixar o tempo em que foram criados os anjos, mas a resposta de Deus a Jó declara que eles foram criados antes de todas as outras coisas(Jó 38.4,7)
Os anjos são seres espirituais.
Os corpos espirituais não possuem limitações físicas, por isso a "lei da gravidade" não exerce qualquer influência ou poder sobre coisas espirituais. Por serem superiores à matéria, os anjos podem tomar formas humanas para se fazerem perceptíveis aos sentidos físicos do homem, se houver necessidade. Não sofrem ação da natureza (Juízes 13:19 - 20)
Hebreus 1:14 Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação? Não envelhecem Marcos 16:5. Porque não envelhecem? Não sofrem a ação do tempo. Várias aparições de anjos feitas a Abraão, Ló, Jacó, Josué, Pedro e Paulo são exemplos indiscutíveis da Bíblia(Gn 18.1-10; 28.10-22 etc.) Ainda em nosso tempo, os anjos aparecem aos servos de Deus na terra.
Os anjos são seres poderosos.
O salmista os descreveu como "valorosos em poder" que executam as ordens de Deus e lhe obedecem (Sl 103.20) .
II Pedro2: 11 Enquanto os Anjos, sendo maiores em força e ...
Quando os pais de Sansão levantaram um altar ao Senhor, um anjo desceu sobre as chamas do altar sem sofrer qualquer dano(Jz 13.19,20).
Um só anjo matou a 185 mil soldados do exército assírio (Is 37.36). Um só anjo destruiu com fogo as cidades de Sodoma e Gomorra (Gn 19). Um só anjo removeu a pedra do sepulcro onde Jesus foi sepultado, quando se exigia vários homens para remover aquela enorme pedra(Mt 28.2) Embora os anjos tenham poderes, eles são limitados (2 Sm 24.16; Ap 18.1,21; Gn 19.13).
Seus poderes sobrepujam grandemente aos dos homens, entretanto estes poderes são estritamente limitados.
Poder sobrenatural Atos 12:7 - 10; Mateus 28:2; II Reis 19 :35
Poder sobre a natureza Apocalipse 7:; Apocalipse 14 :18; Apocalipse 16:5
Os anjos são seres pessoais.
Na experiência com os homens, os anjos falam, orientam, ouvem e determinam. A Bíblia dá a entender que os anjos possuem uma inteligência superior à dos homens, mas não igual ou superior à de Deus (2 Sm 14.20; 1 Pe 1.12) Dotados de sentimentos, anjos podem experimentar emoções quando rendem culto a Deus (Sl 148.2) .
Eles conhecem suas limitações e se contentam com tudo o que fazem e podem fazer (Mt 24.36).
Os anjos são seres imortais.
Os homens podem morrer, mas os anjos são espíritos imortais (Lc 20.34-36). Significa que eles não estão sujeitos à dissolução, ou putrefação orgânica, visto que seus corpos são imateriais. A imortalidade deriva da pura espiritualidade.
N.B. Imortalidade é diferente de Eternidade.
O propósito da criação dos Anjos
Não foram criados porque Deus não tinha o que fazer. Ocupam um lugar especial no seu propósito. Vejamos algumas das ações dos anjos, que mostram para que foram eles criados:
4.1 – Os anjos foram criados para darem glória , honra e ações de graça a Deus. Vejamos o Salmo 148.1-2.
4.2 – Os anjos foram criados para adorarem a Cristo: Hebreus 1.6. Eles cuidaram de Jesus: Mateus 4.11 e Lucas 22.43-44.
4.3 – Os anjos cumprem os propósitos divinos. Eles protegem o povo de Deus (Dn 12.1), lutam contra Satanás (Jd 9 e Ap 12.7). Anunciaram desígnios de Deus: Lucas 1.11-17, 1.26-38.
4.4 – Eles levam os salvos à presença de Deus: Lucas 16.22.
4.5 – Eles virão com Jesus, para efetuar juízo: 2 Tessalonicenses 4.16 e Judas 14-15.
Características especiais
O Senhor deu aos anjos conhecimento, poder e mobilidade mais elevados do que aos homens. Por esses elementos descobrimos algumas características especiais capazes de fazer-nos compreender alguns aspectos da revelação bíblica e das relações pessoais com os homens.
Santidade No Apocalipse, os anjos são identificados como santos. Isto implica em que eles foram colocados em estados eterno de santidade (Ap. 14.10).
Outros textos das Escrituras os identificam como "santos" (Mt 25.31; Mc 8.38; Lc 9.26; At 10.22) para os distinguir dos anjos caídos Jo 8.44 e 1 Jo 3.8-10.
Reverência Uma das características principais das atividades angelicais é o louvor e a adoração (Sl 29.1,2; 89.7; 103.30; 148.2). Jesus declarou que os anjos de Deus sempre estão na presença do Pai e vêm a sua face (Mt 18.10).
De modo geral, todos os anjos de Deus o louvam e o adoram, mas há uma classe específica das hostes angelicais cuja função principal é louvar e adorar a Deus. Reverência é respeito e veneração marcado pelo temor. Esse temor não é medo, mas significa reconhecimento do poder superior de Deus. Serviço.
O autor da Epístola aos Hebreus denomina os anjos de "espíritos ministradores" (Hb 1.14), indicando que eles exercem serviços especiais aos interesses do Reino de Deus.
Os anjos executam a vontade de Deus O próprio sentido da palavra "anjo" é mensageiro. Portanto, é função precípua dos anjos servir aos interesses de Deus, obedecendo-lhe em toda a sua soberana vontade. Mais uma vez o autor de Hebreus indica essa função angelical de serviço quando diz: "Ainda quanto aos anjos, diz: Aquele que a seus anjos faz ventos e a seus ministros labaredas de fogo"(Hb 1.7). Os escritor sagrado os destaca como "ministros" para identificar o serviço que prestam a Deus em favor dos santos em Cristo.
Os anjos cuidam e protegem os fiéis Há um texto nos Salmos que declara que "o anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra"(Sl 34.7). Elias, ameaçado de morte pela rainha Jesabel, mulher de Acabe, precisou fugir da cidade para escapar com vida. Elias fugiu para o deserto e assentou-se debaixo de uma pequena árvore chamada zimbro. Estava triste e decepcionado, por isso, pediu a morte. Deitado debaixo daquele zimbro, veio um anjo da parte de Deus e o tocou e lhe disse: "Levanta-te e come. E olhou, e eis que à cabeceira estava um pão cozido sobre brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu e tornou a deitar-se. E o anjo do Senhor tornou segunda vez, e tocou-o, e disse: Levanta-te e come, porque mui comprido te será o caminho"(1 Rs 19.5-7)
Os anjos punem os inimigos de Deus Os inimigos de Deus agem de muitas maneiras, mas nada passa despercebido pelo Senhor. Houve um rei da Assíria, chamado Senaqueribe, que desafiou ao Deus de Ezequias, rei de Judá. Imediatamente Deus enviou um anjo poderoso o qual destruiu o exército assírio de 185 mil soldados. Para preservar o seu povo e o seu nome, Deus puniu aqueles inimigos (2 Rs 19.35). No período dos juízos finais da história da humanidade, os anjos serão os emissários de Deus para executarem o seu juízo contra aqueles que rejeitam a Jesus como Salvador do mundo e se constituem em inimigos declarados do soberano Senhor (MT 13.50).
Alguns possuem asas Êxodo25:20, Isaías 6:2-6
N.B. Na esfera espiritual as asas não são órgãos necessários para voar. Daniel 9: 21-Atos 1: 9
Protetor II Reis 6 :17
Influenciam nos pensamentos João 13:2
Muito rápido Daniel 9:21
Não são Oniscientes Gênesis 19 :12; Marcos 13 :32
Submisso II Samuel 24:16
Não aceitam adoração Apocalipse 19:10
Regozijam Lucas 15:7 - 10
Servem Salmo 103:20
Observam I Coríntios 4:9; Efésios 3:9 - 10
Recebem nosso espírito Lucas 16:22
Reunirão os escolhidos Mateus 24:31

O Anjo do Senhor
Outro ensino veterotestamentário de grande importância, que  por sua vez está estritamente relacionado com as  Teofanias, são as aparições do Anjo do Senhor. Optamos por estudar,  separadamente, este assunto, em virtude de sua importância crucial, uma vez que as aparições do Anjo do Senhor se constituem em  Teofanias,  mas especificamente Teofanias onde as aparições de  Deus  se davam de forma humana.
A expressão "Anjo do Senhor" ou sua variante "Anjo  de Deus",  se encontram mais de cinqüenta vezes no AT.  Portanto,  é necessário algumas considerações acerca desse personagem, que  se reveste de grande importância quando tratamos da possibilidade da Encarnação.
A primeira aparição bíblica do "Anjo do Senhor", foi no episódio  de  Agar, no deserto (Gn 16:7).  Outros  acontecimentos incluíram pessoas como Abraão (Gn 22:11,15), Jacó (Gn  31:11-13), Moisés (Êx 3:2), todos os israelitas durante o Êxodo (Êx 14:19) e posteriormente em Boquim (Jz 2:1,4), Balaão (Nm 22:22-36), Gideão (Jz 6:11), Davi (1Cr 21:16), entre outros.
A Bíblia nos informa que o Anjo do Senhor realizou  várias  tarefas semelhantes às dos anjos, em geral. Às vezes,  Suas aparições eram simplesmente para trazer mensagens do Senhor Deus, como  por exemplo em Gn 22:15-18; 31:11-13. Em outras  aparições, Ele  fora enviado para suprir necessidades (1Rs 19:5-7)  ou  para proteger o povo de Deus de perigos (Êx 14:19; Dn 6:22).
Com relação à identidade do Anjo do Senhor, os eruditos não são e nunca foram unânimes. Entretanto, não há porque duvidar da  antiquíssima interpretação cristã de que, nesses casos  acima citados, encontramos manifestações preencarnadas da Segunda  Pessoa da Trindade.
Desejamos, portanto, apresentar a seguir três  argumentos  bíblicos que comprovam, indubitavelmente, que o Anjo do  Senhor é Jesus Cristo antes de encarnado.
Josué 5:14 - Quando o Anjo do Senhor apareceu a  Josué, diz a Palavra do Senhor que ele "...se prostrou sobre o seu rosto na terra, e O adorou, e disse-lhE: Que diz meu Senhor ao seu servo?". Se o Anjo do Senhor não fosse o próprio Senhor (ou  melhor, o  Senhor  Jesus como Segunda Pessoa da Trindade), o  anjo  (caso fosse simplesmente "um anjo") teria proibido a Josué de adorá-lo, como ocorreu em Ap 19:10 e Ap 22:8,9.
Jz 13:18 - Embora concordemos com o fato de que existem controvérsias  a respeito desta passagem, reputamos a mesma  como factual e elucidativa. Quando Manoá, pergunta ao Anjo do  Senhor, o  Seu  nome, Ele responde: "...porque perguntas assim  pelo  meu nome, visto que é maravilhoso ?" Uma comparação desta resposta com a passagem de Is 9:6, demonstra que o Anjo do Senhor que apareceu a Manoá é o Menino que nos fora dado de Isaías. Isto é, o Anjo do Senhor, cujo Nome é Maravilhoso (YHWH), é o próprio Senhor, e  ao mesmo tempo o Menino que nos fora dado.
A terceira prova escriturística que queremos  apresentar, é que no contexto neotestamentário, a Bíblia deixa de utilizar-se do termo "o Anjo do Senhor" como pessoa específica. Isto é demonstrado pelo fato de que o artigo definido masculino singular "o" deixa de ser utilizado, sendo substituído pelo artigo indefinido  "um". Alguns exemplos disto, são os textos de Lc  1:11;  At 12:7 e At 12:23, dentre muitos outros. Infelizmente, nem todas as ocorrências de Anjo do Senhor no NT, na versão ARC, se  encontram com o artigo indefinido "um", o que ocorre na versão ARA nos textos citados e em outros correlatos.
Esta substituição possui um grande significado. Isto é, no  contexto do NT, contemporâneo ou posterior à  Encarnação,  as manifestações angelicais não eram do Anjo do Senhor, mas meramente de um de Seus anjos, pois o Anjo do Senhor já havia sido manifestado na carne (1Tm 3:16).
A classificação dos Anjos
No tocante à categoria ou classificação Angelical, as Escrituras dão testemunhos mais abundante, citando seus postos e até funções. Cada aspecto da personalidade dos Anjos foi estabelecido pelo Criador, isto é, cada Anjo em si mesmo se contenta com aquilo que é.
A organização angelical abrange as várias categorias ou classes de anjos. À semelhança das organizações políticas existentes no mundo, com graduações e poderes maiores e menores, as cortes angelicais também possuem a sua hierarquia. Estudaremos o assunto de um modo genérico, mas obedecendo a uma certa ordem.
Assim sendo, como veremos os anjos seguem ordens hierárquicas (Colossenses 1.16). Deus se mantém no céu, é o Soberano, o Criador de todas as coisas.
Na questão dos anjos, está revelado que eles foram criados antes do mundo que conhecemos e vivemos, eles são em número incontável e que existe entre eles uma hierarquia estabelecida por Deus (Jó 38.6-7; Hebreus 12.22).
As classes conhecidas de anjos seguem o plano divino de autoridade. A classificação é: anjos, arcanjos, querubins, serafins, tronos, domínios, principados, potestades e poderes ou virtudes.
Nós analisaremos elas Paulo descreve em Colossenses 1.16 e 1ª Pedro 3.22, parte desta organização angelical que como podemos vê segue uma hierarquia distinta: tronos (thrónoi); domínios (kyrioótetes); principados (arkai); potestades (exousiai) e poderes (dynámeis). Essa classificação refere-se à esfera do governo, com a finalidade de distingui-los dos demais anjos que somam exércitos e atuam diante de Deus, do Universo e do ser humano, em particular.
Na organização dos anjos, a Bíblia fala mais: primeiros príncipes (Daniel 10.13); anjos da guarda de todos e de crianças (Hebreus 1.14; Mateus 18.10); e, anjos eleitos (1ª Timóteo 5.21).
O princípio de autoridade que Deus criou sofreu uma tentativa de rebelião, por parte de Satanás, diante do fracasso o mesmo foi precipitado do céu. Ezequiel 28.1. Este assunto nós veremos no estudo sobre DEMONOLOGIA).
Há uma hierarquia
A Bíblia dá a entender que os anjos de Deus se acham organizados de forma hierárquica, isto é‚ numa forma de graduação, de autoridade. Essa graduação ‚ destacada pelo tipo de atividade que os anjos exercem em todo o Universo e na presença de Deus.
No Cristianismo a fonte primária ao estudo dos anjos são as citações bíblicas, embora existam apenas sugestões ambíguas para a construção de um sistema como ele se desenvolveu em tempos posteriores. Os anjos aparecem em vários momentos da história narrada na Bíblia, como quando três anjos apareceram a Abraão. Isaías fala de serafins; a Virgem Maria recebeu uma visita angélica na anunciação do futuro nascimento de Cristo, e o próprio Jesus fala deles em vários momentos, como quando sofreu a tentação no deserto e na cena do horto das oliveiras, quando um anjo lhe fortalecia antes da Paixão. Paulo faz alusão a cinco ordens de anjos.
No Cristianismo os anjos foram estudados de acordo com diversos sistemas de classificação em coros ou hierarquias angélicas. A mais influente de tais classificações com 9 coros foi estabelecida por Dionísio, o Areopagita entre os séculos IV e V, em seu livro De Coelesti Hierarchia. Como vermos a seguir:
São Clemente, em Constituições Apostólicas, século I:
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Éons, 4. Hostes, 5. Potestades, 6. Autoridades, 7. Principados, 8. Tronos, 9. Arcanjos, 10. Anjos, 11. Dominações.
Santo Ambrósio, em Apologia do Profeta David, século IV:
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Dominações, 4. Tronos, 5. Principados, 6. Potestades, 7. Virtudes, 8. Anjos, 9. Arcanjos.
São Jerônimo, século IV:
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Potestades, 4. Dominações, 5. Tronos, 6. Arcanjos, 7. Anjos.
Pseudo-Dionísio, o Areopagita, em De Coelesti Hierarchia, c. século V:
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Principados, 8. Arcanjos, 9. Anjos.
São Gregório Magno, em Homilia, século VI:
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Principados, 6. Potestades, 7. Virtudes, 8. Arcanjos, 9. Anjos.
Santo Isidoro de Sevilha, em Etymologiae, século VII:
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Potestades, 4. Principados, 5. Virtudes, 6. Dominações, 7. Tronos, 8. Arcanjos, 9. Anjos.
João de Damasco, em De Fide Orthodoxa, século VIII:
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Potestades, 6. Autoridades (Virtudes), 7. Governantes (Principados), 8. Arcanjos, 9. Anjos.
São Tomás de Aquino, em Summa Theologica, (1225-1274):
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Principados, 8. Arcanjos, 9. Anjos.
Dante Alighieri, na Divina Comédia (1308-1321):
1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Arcanjos, 8. Principados, 9. Anjos.
De todas estas classificações a mais corrente, é derivada do Pseudo-Dionísio e de Tomás de Aquino, e divide os anjos em nove coros, ordens ou hierarquias angelicais, agrupados em três tríades ou hierarquias.
Assim sendo, podemos dizer que os anjos seguem ordens hierárquicas (Colossenses 1.16)
Deus se mantém no céu, é o Soberano, o Criador de todas as coisas.
Na questão dos anjos, está revelado que eles foram criados antes do mundo que conhecemos e vivemos, eles são em número incontável e que existe entre eles uma hierarquia estabelecida por Deus (Jó 38.6-7; Hebreus 12.22).
As classes conhecidas de anjos seguem o plano divino de autoridade. A classificação é: arcanjos, querubins e serafins.
Segundo Colossenses 1.16 e 1ª Pedro 3.22, a organização angelical segue uma hierarquia distinta em cinco principais representações: tronos (thrónoi); domínios (kyrioótetes); principados (arkai); potestades (exousiai) e poderes (dynámeis). Essa classificação refere-se à esfera do governo, com a finalidade de distingui-los dos demais anjos que somam exércitos e atuam diante de Deus, do Universo e do ser humano, em particular.

PRIMEIRA HIERARQUIA:
É formada pelos Anjos que estão em íntimo contato com o CRIADOR. Dedicam-se a Amar, Adorar e Glorificar a DEUS numa constante e permanente frequência, em grau bem mais elevado que os outros Coros: Serafins, Tronos e Dominações.

OS SERAFINS
O vocábulo “serafim” deve vir da raiz hebraica “sarafh”, cuja raiz primitiva queria dizer “consumir com fogo”. Hebraístas a traduzem como “queimadores”, “ardentes”, “brilhantes”, “refulgentes”, “amor”, “nobres”.
O vocábulo serafim deriva do "saraph" e significa ardente, refulgente ou brilhante, nobres ou afogueados. Esta classe de anjos aparece uma só vez na Bíblia em Isaías 6.1-3. Alguns escritores judeus tem procurado sustentar que os Serafins são brilhantes.
Isaías 6:2 Os Serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas com duas cobriam seus rostos, e com duas cobriam os seus pés e com duas voavam.
Nesta escritura, os serafins estão intimamente ligados ao serviço de adoração e louvor ao Senhor. Nesse serviço, eles promovem, proclamam e mantém a santidade de Deus. O termo Serafim fala de adoração incessante, do seu ministério de purificação.
Na visão de Isaías, os serafins são representados como tendo seis asas. As asas de cada serafim tinham funções específicas. Com duas asas cobriam o rosto, numa atitude de reverência perante o Senhor. Com as outras duas asas cobriam os pés, falando de santidade no andar diante de Deus, e com as duas últimas asas, eles voavam. Essa visão de seres alados não significa que todos os anjos, obrigatoriamente, têm de Ter asas. As asas desses serafins tinham por objetivo mostrar ao profeta a capacidade de movimento e locomoção dos anjos para realizarem a vontade de Deus. É uma forma materializada que os seres espirituais usam para serem compreendidos, porque, de fato, os anjos são incorpóreos.
Isaías 6:3 E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; toda terra está cheia da sua Glória.
Seu louvor constantemente é dirigido à Trindade. Santo (Deus), Santo (Jesus), Santo (E. Santo)
Neste texto devemos observar o pronome (nós) no verso 8.
Isaías 6:4 E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e a casa se encheu de fumo.
A Bíblia nos apresenta ainda mais alguns termos aplicados aos anjos.
Col. 1:16 porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele
Rom. 8:38 Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades,
Segundo alguns teólogos a divisão ficaria assim: Tronos, (querubins e serafins), Poderes, (domínios e potestades), Principados, (arcanjos e anjos comuns).
Apresentaremos uma classificação segundo a ordem dos textos Cl 1.16 e Rm 8.38 , sem nos preocupar com uma ordem definitiva.

TRONOS
(Cl 1.16) Conforme está no original grego, "thronoi" tem um sentido especial porque se refere a uma classe de anjos que está diretamente ligada à majestade e soberania de Deus.
É possível que os "querubins" estejam diretamente ligados a esse tipo de atividade real, pois alguns textos identificam os querubins como os seres sobre os quais Deus está assentado e reinando (I Sm. 4.4; II Rs 19.14; Sl 80.1; 99.1).
Quiséramos ser os "tronos" de Deus! Entretanto, Deus ostenta sua glória através de nós mediante a permanência do Espírito Santo em nosso ser.


DOMÍNIOS
(Cl 1.16) . Em algumas versões, o termo grego "kuriothes" ou "kuriotethoi" tem o sentido de soberania ou dominações (Ef 1.21).
A classe especial de anjos dominadores tem como função principal executar as ordens de Deus sobre as coisas criadas. Paulo diz que esses anjos executam as ordens divinas sob autoridade de Cristo.
Subentende-se pelo contexto doutrinário do papel dos anjos, que essa classe denominada "dominadores" age de forma executiva sobre o Universo e sobre determinadas esferas espirituais.

SEGUNDA HIERARQUIA:
São os Santos Anjos que dirigem os Planos da Eterna Sabedoria, comunicando aqueles projetos aos Anjos da Terceira Hierarquia, que vigiam o comportamento da humanidade. Eles são responsáveis pelos acontecimentos no Universo. Esta Hierarquia é formada pelos seguintes Coros de Anjos: Virtudes, Potestades e Querubins.

VIRTUDES
As Virtudes são os responsáveis pela manutenção do curso dos astros para que a ordem do universo seja preservada. Seu nome está associado ao grego dunamis, significando "poder" ou "força", e traduzido como "virtudes" em Efésios 1:21, e seus atributos são a pureza e a fortaleza.

POTESTADES
(Cl 1.16). Potestades referem-se a anjos especiais que executam tarefas especiais da parte de Deus. Não se trata de poderes angelicais isolados, mas são chamados de "potestades" porque foram investidos de uma autoridade especial. Vários exemplos se destacam na Bíblia das ações poderosas dessa classe de anjos. Um destes anjos foi enviado por Deus para destruir a cidade de Jerusalém e só parou sua destruição quando Deus lhe ordenou que guardasse a sua espada (I Cr 21.15-27).
 O salmista Davi destaca anjos que são "magníficos em poder" (Sl 103.20). Isto revela que esses anjos pertencem a uma classe de seres poderosos, mas não onipotentes. A onipotência é atributo único do Deus Trino, por isso, nenhuma criatura jamais teve nem terá poderes totais. A magnitude do poder dessas potestades se limita ao nível da capacitação dada por Deus para o cumprimento de suas obrigações.

OS QUERUBINS
O vocábulo querubim ou querubins, acha-se pela primeira vez em Gênesis 3.24. Tem raiz no verbo “querub”, que significa “guardar”, “cobrir”, “proteger” e, também, “celestial”. A palavra “querubim” não ocorre no grego secular; é uma transliteração do hebraico, ou aramaico, e daí a variedade de terminação no plural.
Essa classe de anjos criados por Deus se destaca pela ligação que eles têm com o trono de Deus. A palavra querubim, no original hebraico "querub" , tem o sentido de guardar, cobrir.
Eles aparecem pela primeira vez na Bíblia em Gênesis no Jardim do Éden para guardar a entrada oriental a fim de que o homem que havia pecado contra o seu Criador não tivesse acesso ao caminho da árvore da vida.
Gênesis 3:24 E havendo lançado fora o homem, pôs Querubins ao oriente do Jd. Éden.
 O que aprendemos acerca dos querubins‚ é que eles possuem uma posição elevada na corte celestial e estão diretamente ligados ao trono de Deus (I Sm 4.4; II Rs 19.15; Sl 80.1; 99.1; Is 37.16). Em Ezequiel 10, os querubins aparecem cheios de olhos e o trono de Deus está acima deles. (Significa a onividência de Deus)
 A ligação dos querubins com o trono de Deus nos ensina que eles guardam o acesso á presença de Deus.
Sua função é proteger, para que o pecado não venha poluir a santa presença de Deus.
Novamente encontramos estes seres como protetor sobre a arca da aliança (representa a presença de Deus) Só nos é possível entrar no Santo dos Santos ou " Lugar Santíssimo " com o sangue da aliança em nossas vidas (Hb 10.19-22).
Êxodo 25:20 Os Querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com as suas asas o propiciatório; as faces deles uma de fronte da outra; as faces dos Querubins estarão voltadas para o propiciatório.
A expressão “zoon”, encontrada no livro de Apocalipse (4.6-11) significa “o que vive”. Diferente de “therion”, que significa “uma fera”. Os querubins não devem ser considerados animais, e, sim, criaturas viventes.
Antes de sua queda, Satanás era um querubim ungido (Ezequiel 28.14,16). Andava no meio de pedras afogueadas (Ezequiel 28.13,14). Como os outros querubins, Satanás é representado na Bíblia pela figura de animais: a serpente no jardim do Éden, e nos livros de Isaías e Apocalipse como um mitológico grande lagarto, um dragão (Gênesis 3.1-6; Isaías 27.1; Apocalipse 12.9; 20.2). O Querubin é ser limitado ele pensava que era o melhor Deus porque não conhecia o tinha no mais altas esferas ou hierarquias de Anjos. melhor dizendo ele só via os Anjos abaixo dele, tipo Principados, Arcanjos e Anjos. por isso ele pensava: E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono; e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do norte; Isaías 14:13. Posso até imagina o querubim subindo cheio de orgulho pensando eu sou o melhor de Deus. Agora imagine a decepção dele ao se depara com Anjos de maior grandeza que ele, sim! Os Serafins, Tronos e Dominações! Dar para imagina a sua queda? Que para piorar a sua humilhação Deus escolheu Anjos inferiores a ele para o expulsar do Céu. como está escrito: Como foi que caíste dos céus, ó estrela da manhã, filho d’alva, da alvorada? Como foste atirado à terra. Isaías 14:12. 
Então houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam, mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou no céu. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; foi precipitado na terra, e os seus anjos foram precipitados com ele. Apocalipse 12:7-9. Mas, esse é assunto para DEMONOLOGIA.
Descobertas arqueológicas na Palestina têm trazido alguma luz às representações antigas dos querubins. Em Samaria, painéis de marfim apresentam uma figura composta com um rosto humano, corpo de animal quadrúpede, e duas asas elaboradas e vistosas.
Em outros textos encontramos os Querubins representando as coisas celestiais e sempre associado à Glória de Deus.
Salmos 99:1 O Senhor reina; tremam as nações; ele está entronizado entre os Querubins;...
Hebreus 9:5 E sobre a Arca os Querubins da glória...
Ezequiel 9:3a, 10:2b E a Glória do Deus de Israel se levantou do querubim sobre o qual estava...

TERCEIRA HIERARQUIA:
É formada pelos Santos Anjos que executam as ordens do Altíssimo. Eles estão mais próximos de nós e conhecem a fundo a natureza de cada pessoa que devem assistir, a fim de poderem cumprir com exatidão a Vontade Divina: insinuando, avisando ou castigando, conforme o caso. Esta Hierarquia é formada pelos: Principados, Arcanjos e Anjos.

PRINCIPADOS
(Cl 1.16). Mais uma vez aquelas categorias especiais dos querubins e serafins se confundem com essas classificações de tronos, domínios, principados e potestades. Por isso, é difícil estabelecer uma ordem específica; porém, o que está revelado acerca dessas classes de anjos nos é suficiente para entender a sua importância e o seu ministério.
A palavra "principados" no grego bíblico é "archai", e refere-se a uma classe de anjos que têm poderes de príncipes. Nos reinos terrestres, os principados regem sobre territórios pertencentes ao reino.
Podemos ver isto na história de Lúcifer, o qual havia sido estabelecido como "querubim ungido para proteger" e estava no monte santo antes de sua queda. Ao mesmo tempo, parece-nos que sua posição de "querubim" é fortalecida e acrescida por outra posição de "principado". Supõe-se que ele governava o planeta na posição de "principado", e só perdeu essa posição quando se rebelou contra o Criador e Senhor (Is 14.13; Ez 28.16; Ap 12.9).
 Devemos também considerar um outro "príncipe" chamado Miguel , referido na Bíblia como "um dos primeiros príncipes" de Deus (Dn 10.13).

ARCANJOS
O termo “arch” quer dizer “sumo”, “chefe”. Trata-se de uma categoria de anjos que exercem função superior aos demais, a expressão designa algum poder altíssimo. Em todo o Novo Testamento, ele aparece apenas em Judas 9 e 1ª Tessalonicenses 4.16.
Existe uma corrente de estudiosos da Bíblia que alegam haver apenas um arcanjo, que é Miguel. Mas, embora haja apenas uma citação bíblica, o contexto das Escrituras dá a entender que hajam outros.
No dia do arrebatamento o Senhor será acompanhado dos arcanjos: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus” 1ª Tessalonicenses 4.16. Se houvesse apenas um arcanjo, a preposição viria articulada “do” arcanjo, porém a preposição é “de”, passando a ideia que haja mais de um. Pode-se observar isso no idioma original.

Os “principados” (Colossenses 1.16), para os escritos pós bíblicos são tipos de arcanjos. As explicações judaicas dadas sobre este tema indicam que tais anjos têm sob suas ordens, vasto número de seres angelicais. Naturalmente, todos estão sujeitos a Deus.
No livro de Daniel, Miguel é citado como “um dos primeiros” e mencionado por Gabriel (10.13, 21). Na carta de Judas, ele é citado para disputar o corpo de Moisés (versículo 9), em Apocalipse ele aparece acompanhado de outros anjos lutando contra Satanás (12.7).
O livro de Enoque, apócrifo, dá o nome de sete arcanjos, a saber: Uriel, Rafael, Raquel, Saracael, Miguel, Gabriel e Remiel. Segundo é dito ali, a cada um deles Deus entregou uma província sobre a qual reina. Os livros apócrifos não são considerados inspirados pelo Espírito Santo. Nós analisaremos o Arcanjo Miguel e o Anjo Gabriel por serem os mais citados na bíblia.
O ARCANJO MIGUEL
A palavra "arcanjo" representa a mais elevada posição na hierarquia angelical. O prefixo "arc", do grego "arch", sugere tratar-se de um chefe, um príncipe, um primeiro- ministro.
Entre os livros apócrifos, existe o livro de Enoque, que apresenta sete arcanjos, a saber: Uriel, Rafael, Raquel, Saracael, Miguel, Gabriel e Remiel. Mas o único nome dessa lista que aparece nos livros canônicos da Bíblia que usamos é o do arcanjo Miguel.
Judas 9 Mas o Arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele, mas disse O Senhor te repreenda.
Esse arcanjo se destaca biblicamente como uma espécie de administrador e protetor dos interesses divinos em relação a Israel) (Dn 12.1). O arcanjo Miguel‚ denominado príncipe dos filhos de Israel porque é o guardião dessa nação.
 Daniel 10:13 ... e eis que Miguel, um dos primeiros Príncipes, veio para ajudar-me.
Miguel sempre aparece em conotação com Israel, trazendo a imagem de um guerreiro.
Daniel 12 :1 E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos de teu povo,
Na visão apocalíptica e escatológica que João teve na Ilha de Patmos, o arcanjo Miguel surgirá como o grande comandante dos exércitos celestiais contra as milícias satânicas, representadas pelo dragão, símbolo de Satanás (Ap 12.7-12). Na vinda pessoal de Jesus Cristo, na primeira fase de convocação dos remidos do Senhor, a escritura não dá nome ao arcanjo, mas declara que a voz do arcanjo será ouvida pelos mortos santos, os quais ressuscitarão e se levantarão de suas sepulturas para ir ao encontro do Senhor nos ares (I Ts 4.16).
O ANJO GABRIEL
Lucas 1:19 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar - te estas alegres novas.
Gabriel significa o " Varão de Deus "
É primordialmente o mensageiro da misericórdia e da promessa de Deus.
Ele aparece 4 vezes na Bíblia e em todas aparece trazendo boas noticias.
Daniel 8 :16, Daniel 9 :21 -- Lucas 1:19, Lucas 1:26
Gabriel também é visto como um Embaixador Celestial, em razão de suas aparições terem caráter especial de um embaixador:
- Trouxe a Daniel a noticia do futuro de Israel.
- Avisou Zacarias do nascimento de João Batista
- Trouxe ao mundo a notícia do nascimento de Jesus Cristo.
Gabriel é tido como um anjo de elevado poder angelical, da mais alta confiança da corte celestial.

ANJOS
Os anjos são os seres angélicos mais próximos do reino humano, o último degrau da hierarquia angélica acima descrita e pertencentes à sua terceira tríade. A tradição hebraica, de onde nasceu a Bíblia, está cheia de alusões a seres celestiais identificados como anjos, e que ocasionalmente aparecem aos seres humanos trazendo ordens divinas. São citados em vários textos místicos judeus, especialmente nos ligados à tradição Merkabah.
São dotados de vários poderes supernaturais, como o de se tornarem visíveis e invisíveis à vontade, voar, operar milagres diversos e consumir sacrifícios com seu toque de fogo. Feitos de luz e fogo  sua aparição é imediatamente reconhecida como de origem divina também por sua extraordinária beleza. Segundo a tradição católica os anjos(mensageiros) são designações de cargos, não de natureza. Para Deus, apesar dos vários cargos angelicais, todos são anjos e todos são iguais perante Ele.
Anjos recebem as ordens dos Coros superiores e as executam. Outro aspecto que não pode ser esquecido, é o fato de que os Santos Anjos, guardadas as devidas proporções, estão mais perto da humanidade e por assim dizer, convivendo conosco e prestando um serviço silencioso mas de valor incomensurável à cada pessoa. O CRIADOR inspirou o escritor sagrado no Livro Êxodo, da Bíblia Sagrada: Eis que envio um Anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que tenho preparado para ti. Respeita a sua presença e observa a sua voz, e não lhe sejas rebelde, porque não perdoará a vossa transgressão, pois nele está o Meu Nome. Mas se escutares fielmente a sua voz e fizeres o que te disser, então serei inimigo dos teus inimigo e adversário dos teus adversários. (Ex 23,20-22).



CONTINUA...

SHALOM ADONAY

José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.

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